sexta-feira, 11 de abril de 2008

Crimes em Oaxaca

Dia 7 de abril de 2008, no estado Mexicano de Oaxaca, ocorreu o assassinato de duas locutoras de, 21 e 24 anos, da rádio "lá voz que rompe el silencio". Além das mulheres mais algumas crianças ficaram feridas no atentado.
Como no Brasil, a repressão de grupos para-militares age a vontade no México, e com a complacência do estado burguês que nada faz para mudar esse cenário de violência bestial contra a humanidade.

O grupo havia saído para fazer uma reportagem, gravar as pessoas.
Eram comunicadores indígenas que cumpriam um cargo encomendado pelas autoridades comunitárias.

Esparza concluiu expressando que "é uma pena que ninguém tenha atendido as denúncias que vínhamos fazendo sobre a situação crítica que vive a região desde uns cinco meses". Os fatos se somam ao contexto de insegurança e confrontação política que tem caracterizado essa região, logo após que em janeiro de 2007 as autoridades comunitárias e organizações do povo trique, declararam a criação do município autônomo de San Juan Copala, a 350 km da capital do estado. Esse episódio lamentável se soma à grande lista de ataques perpretados contra os/as comunicadores/as em Oaxaca, como resultado das condições de insegurança a qual essas pessoas se vêem obrigadas a exercer a liberdade de expressão e de imprensa. Essa situação se agrava mais ainda quando se trata das rádios comunitárias. Como exemplo, os casos de agressão aos membros da Rádio Nanda e Rádio Calenda, também com sede no estado de Oaxaca, ainda permanecem impunes.
fonte: CMI

Nenhum comentário: