sábado, 14 de julho de 2007

O Exército Popular Revolucionário ataca os interesses Neoliberais no México


O Exército Popular Revolucionário, (de orientação bolchevique-maoísta), dos Estados de Oaxaca e Guerrero, no sul, assumiu a responsabilidade pelas explosões contra as instalações da multinacional mexicana de petróleo "Pemex", como parte de uma "campanha nacional contra os interesses da oligarquia e do governo ilegítimo", segundo um comunicado do grupo.
A guerrilha explicou que três pelotões, apoiados por milícias populares, realizaram as sabotagens, para chamar a atenção do presidente mexicano, Felipe Calderón, e do governador de Oaxaca, Ulises Ruíz.
O EPR assumiu a autoria das explosões registradas hoje e na semana passada em instalações da empresa. Em comunicado divulgado, o autodenominado "comando militar" da organização disse que iniciou uma "campanha nacional de fustigação contra os interesses da oligarquia e deste governo ilegítimo". As instalações da Pemex em Querétaro sofreram grandes explosões(10/7/2007), que se somaram às ocorridas na semana passada em Celaya e em outros municípios do Estado de Guanajuato, no centro do México.
O EPR surgiu de uma dissidência da EZLN em 1996, os dois grupos não seguem a mesma linha(porém se respeitam), o primeiro é bolchevique/maoísta e o segundo está voltado para a democracia direta e a cultura indígena. O Exercito Popular Revolucionário busca a tomada do poder estatal e está ligado a um partido político de mesma orientação ideológica, os Zapatistas não buscam a tomada do poder, e sim a difusão da democracia e autonomia dos povos de Chiapas.
Militantes do EPR desaparecidos, principal suspeito: a repressão do Estado mexicano.

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