
Cerca de três mil pessoas, entre indígenas zapatistas e movimentos de mais de 40 países, incluindo o MST, participaram hoje da reunião de boas-vindas nas montanhas de Chiapas, no sudeste mexicano, para trocar experiências de suas lutas anticapitalistas.
Acompanhados pelo subcomandante Marcos, os principais comandantes da guerrilha zapatista convidaram os três mil participantes a conviver durante uma semana com os povos autônomos para conhecer o sistema de organização que é mantido à margem do Governo mexicano há 14 anos.
"Estamos convencidos de que o único caminho que temos é a unidade, a organização e a irmanação de nossas lutas para construir um mundo onde tenhamos uma vida mais justa e humana", disse no discurso de boas-vindas a comandante Hortência, de origem tseltal, que estava com o rosto coberto.
Esta reunião, denominada "Encontro dos Povos Zapatistas com os Povos do Mundo", acontecerá em três das fortificações zapatistas localizadas nas regiões Altos, Selva e Frontera, que serão visitadas pelos ativistas estrangeiros no transcurso da semana.
O encontro de Oventik terminou neste sábado à noite com uma festa popular, e no domingo os presentes viajarão à localidade de Morelia, no município de Altamirano, para começar na segunda-feira a segunda fase da reunião.
Embora uma boa parte dos presentes voltasse seus olhares e câmaras para a popular figura do subcomandante Marcos, foram os indígenas, integrantes da juntas de Governo rebeldes, que explicaram como será o trabalho nas mesas de reflexão nas quais serão conhecidas suas experiências para resolver os problemas cotidianos de seus povos, especialmente sobre a saúde e a educação.
O comandante "Moisés" explicou que as autoridades mexicanas utilizam os serviços públicos de saúde "para dividir e desorientar a população".
Uma comissão de indígenas encarregada da educação informou que mais de 60 escolas dividem a educação primária nos territórios rebeldes com matérias de acordo com a cultura de cada povo indígena.
Entre os participantes estão diversos líderes como Soraia Soriano, do MST; Tsirisoa Rakotonimaro, da Confederação Camponesa de Madagascar; Dong Uk Min, da Liga Camponesa da Coréia; e George Naylor, da Coalizão Nacional de Agricultores Familiares (NFFC) dos EUA.
O encerramento do encontro está programado para 28 de julho na comunidade de La Realidad, no coração da floresta Lacandona.
Acompanhados pelo subcomandante Marcos, os principais comandantes da guerrilha zapatista convidaram os três mil participantes a conviver durante uma semana com os povos autônomos para conhecer o sistema de organização que é mantido à margem do Governo mexicano há 14 anos.
"Estamos convencidos de que o único caminho que temos é a unidade, a organização e a irmanação de nossas lutas para construir um mundo onde tenhamos uma vida mais justa e humana", disse no discurso de boas-vindas a comandante Hortência, de origem tseltal, que estava com o rosto coberto.
Esta reunião, denominada "Encontro dos Povos Zapatistas com os Povos do Mundo", acontecerá em três das fortificações zapatistas localizadas nas regiões Altos, Selva e Frontera, que serão visitadas pelos ativistas estrangeiros no transcurso da semana.
O encontro de Oventik terminou neste sábado à noite com uma festa popular, e no domingo os presentes viajarão à localidade de Morelia, no município de Altamirano, para começar na segunda-feira a segunda fase da reunião.
Embora uma boa parte dos presentes voltasse seus olhares e câmaras para a popular figura do subcomandante Marcos, foram os indígenas, integrantes da juntas de Governo rebeldes, que explicaram como será o trabalho nas mesas de reflexão nas quais serão conhecidas suas experiências para resolver os problemas cotidianos de seus povos, especialmente sobre a saúde e a educação.
O comandante "Moisés" explicou que as autoridades mexicanas utilizam os serviços públicos de saúde "para dividir e desorientar a população".
Uma comissão de indígenas encarregada da educação informou que mais de 60 escolas dividem a educação primária nos territórios rebeldes com matérias de acordo com a cultura de cada povo indígena.
Entre os participantes estão diversos líderes como Soraia Soriano, do MST; Tsirisoa Rakotonimaro, da Confederação Camponesa de Madagascar; Dong Uk Min, da Liga Camponesa da Coréia; e George Naylor, da Coalizão Nacional de Agricultores Familiares (NFFC) dos EUA.
O encerramento do encontro está programado para 28 de julho na comunidade de La Realidad, no coração da floresta Lacandona.
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