terça-feira, 22 de abril de 2008

A mídia terrorista do Brasil atua contra camponeses.


No Brasil as coisas são assim.

Em Rondônia, um dos Estado mais violentos do país, onde pistoleiros, esquadrões da morte, formados por policiais militares e paramilitares atuam livremente para defender os interesses de grandes fazendeiros, ligados aos políticos da capital Brasília.
Nos últimos tempos vem sendo escondido do público nacional e internacional a perseguição aos acampamentos de camponeses sem-terra. Devido ao grande número de assassinatos de militantes sem-terra, os camponeses decidiram pelo uso de camisas e máscaras para preservar a identidade dos camponeses... devido a esses "rostos tampados" encapuzados, os poderosos do Pará montaram uma campanha contra os sem-terra, os acusando de estarem montando uma guerrilha. A imprensa empresarial de Rondônia faz tempo promove uma campanha contra a LCP (Liga dos Camponenes Pobres) ligada à Liga Operária, os acusando de promover a luta armada. A pouco tempo, uma revista de circulação nacional, que não é a revista Veja, mas é séria candidata a substitui-la como a" imprensa da direita" (isso porque a Veja chegou ao limite da decadência, inclusive suas vendas caem vertiginosamente), estamos falando da revista Isto É, que publicou reportagens , igualmente enganosas, chamando a LCP e seus camponeses de guerrilheiros. O que aconteceu ? Dias depois ocorre uma chacina de camponeses sem-terra da LCP em Campo Novo, cerca de 100 paramilitares pagos pelos fazendeiros e fortemente armados, mataram 15 pessoas, inclusive uma mulher grávida. No momento do ataque outras famílias de camponeses sairam fugindo, deixando suas posses no acampamento, e estão a dias na beira de estradas. Os corpos foram ocultado pelos paramilitares e como um verdadeiro teatro, quando as autoridades foram lá não encontraram nada, e disseram a todos que não tinham ocorrido massacre nenhum.

Quer dizer, o Brasil além de promover matanças, oculta seus mortos, os escondem.

nestes links vc poder ver vídeo sobre a LCP.
O primeiro foi produzido pelos camponeses e o segundo é uma defesa contra a acusação de guerrilha em uma reportagem de uma TV local de Rondônia.

vídeo 1

vídeo 2

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